ABSTRACT
De setembro de 1986 a dezembro de 1989, foram estudados prospectivamente 57 pacientes (30 do sexo masculino e 27 do feminino), com idades de 19 a 65 anos (média de 43 anos), com o intuito de avaliar a contaminaçäo pelo virus B da hepatite através do equipamento endoscópico. Os enfermos estavam em programa de escleroterapia de varizes esofágicas. Esquistossomose hépato-esplênica e cirrose hepática foram as principais causas de hipertensäo portal. Quarenta pacientes eram AgHBs-negativo no início do estudo (grupo I) e 17, AgHBs-positivo (grupo II). Entre os exames, o material era submetido apenas à desinfecçäo com lavagem mecânica com água e sabäo e imersäo em soluçäo ativada de glutaraldeído a 2% durante 15 (endoscópio) e 40 minutos (cateter de injeçäo). Oito meses após, todos os pacientes do grupo I apresentaram sorologia negativa para o vírus B da hepatite, sugerindo que a desinfecçäo do equipamento (como descrito acima) é suficiente para evitar a transmissäo desse vírus